Certamente você tem um jeito de aprender. Talvez leia sobre um assunto e já consiga compreender. Quem sabe, seja daqueles que precisa não só ler, mas também escrever para melhor absorver um conteúdo. Ou ainda, você necessite ler várias vezes, escrever em post-it e conversar com outras pessoas sobre o tema, para então entender.
Percebe que existem várias formas de aprender e cada pessoa tem um traço que mais se destaca e outro que apresenta mais dificuldade? Por exemplo, você é mais racional, consegue resolver problemas de forma prática e rápida, e seu marido/esposa ou filho(a) é mais teórico, reflete sobre os fundamentos da questão, vai fundo no assunto e demora mais para resolver o mesmo problema. Ou vice-versa.
Não existe jeito errado ou certo. Existe o estilo de aprendizagem que predomina em cada um e também aquele que menos prepondera. Entretanto, concorda que, independente da habilidade que possuímos, há questões do dia a dia em que vamos precisar ser mais práticos e outros adentrar mais a fundo a fim de encontrar uma solução?
É aí que a consciência sobre como “eu aprendo” e em que “tenho mais dificuldade” se torna importante. Isso porque fica claro em qual aspecto a criança (ou o adulto) precisa ser mais estimulada a fim de afinar uma habilidade e melhorar outras. Tal percepção proporciona uma maior autocompreensão e também autoestima, uma vez que, conhecendo as habilidades e dificuldades que possuo, sei como solucionar ou buscar ajuda para resolver uma atividade da escola ou do dia a dia.
Por vezes, observamos as dificuldades dos nossos filhos na escola, entretanto não sabemos como podemos ajudá-los. Tentamos ensinar o nosso jeito de raciocinar, mostramos como o problema/atividade pode ser resolvido, mas parece que a criança ainda continua com o mesmo tipo de dificuldade. Isso, naturalmente, vai gerar uma angústia tanto nos pais quanto nos nossos filhos. Todavia, o que está acontecendo é que você não está falando a mesma língua da sua criança, pois vocês possuem estilos de aprendizagens diferentes.
Mas, já parou para pensar se, desde criança, fôssemos estimulados a ter a consciência de como “eu aprendo”? A entender qual estilo de aprendizagem tenho como predominante e qual menos tenho desenvolvido a fim de ser estimulado a desenvolvê-lo? Ajudaria (e muito) a resolvermos os “pepinos” da vida adulta, pois teríamos clareza sobre qual habilidade é necessária para solucionarmos com maior facilidade determinada questão.
Pensando agora nas crianças. Basta, inicialmente, observá-las que vamos aprender muito sobre as características que se sobressaem e as dificuldades que apresentam em determinadas tarefas do dia a dia. Com isso, é possível que identifiquemos várias tendências que apresentam e assim, com as ferramentas adequadas, podemos estimulá-las para que seu aprendizado seja mais efetivo.
E dessa percepção de que cada um de nós aprende de uma maneira diferente que o projeto Pongo nasceu. Acreditamos que a consciência do como “eu aprendo”, proporciona para as crianças (futuros adultos) maior autocompreensão, autoestima e maior facilidade para lidar com os desafios não só da escola, mas também da vida como um todo. Nosso objetivo é oferecer as ferramentas necessárias para que as famílias possam participar de forma efetiva no reconhecimento e desenvolvimento dos talentos de suas crianças.
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